17/04/2015
Hoje fizemos cartões de aniversário para professora de artes. Distribui as folhas coloridas e disse que poderiam usar os lápis de cor, canetinhas e giz de cêra.
Francisco*(6 anos) escreveu “parabéns” com giz de cera e quis apagar com borracha, mas não conseguiu. Então me pediu o apagador de lousa emprestado, não entendi, mas dei e fiquei observando ele esfregar o apagador. Perguntei porquê daquilo e ele disse:
_ Na creche a professora escrevia com giz no quadro (não era de cêra, claro) e depois apagava, mas agora não está apagando.
Achei fantástico ele buscar na memória mais distante (faz alguns meses que não frequentam mais a creche) uma solução para seu problema e também sua capacidade de generalização: o apagador apaga giz.
* Nome fictício
Hoje fizemos cartões de aniversário para professora de artes. Distribui as folhas coloridas e disse que poderiam usar os lápis de cor, canetinhas e giz de cêra.
Francisco*(6 anos) escreveu “parabéns” com giz de cera e quis apagar com borracha, mas não conseguiu. Então me pediu o apagador de lousa emprestado, não entendi, mas dei e fiquei observando ele esfregar o apagador. Perguntei porquê daquilo e ele disse:
_ Na creche a professora escrevia com giz no quadro (não era de cêra, claro) e depois apagava, mas agora não está apagando.
Achei fantástico ele buscar na memória mais distante (faz alguns meses que não frequentam mais a creche) uma solução para seu problema e também sua capacidade de generalização: o apagador apaga giz.
* Nome fictício
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